Lápis de cor cantante

Foto: Internet

Eles são formados basicamente por meninos com cabelos repicados, calças coloridas (de preferência três números menor do que o normal), camisas com gola “V” e tênis de marcas famosas também coloridos. A nova moda que dominou os adolescentes e se espalhou nas portas dos shoppings do país é o “happy rock” (isso mesmo, rock feliz!!).

Ícones deste novo estilo, que deu cores ao antigo emo, Restart, Cine, Hori e Replace, cantam sobre amor, amizade e usam sempre palavras positivas. O que deveria se tornar a nova onda do rock, se transformou em uma praga na internet.

Não é nada difícil encontrar no orkut, facebook, twitter e o escambau, fotos dos amiguxos fofuxos com suas roupas e acessórios ultra mega coloridos. Uma verdadeira invasão de bandas com óculos Rayban Wayfare e apelidos de poucas sílabas. Pelu, DH e Coba são a versão a cores do emo do Di, Fi, Mi Fá, Sol Lá Si (perdão pelo trocadilho musical infame).

Voe se lembra na época da escola, daquele estojo cheio de lápis coloridos, então estes são os integrantes das bandas de “happy rock” que estão dominando a TV, o rádio e afins. Mas será que isso rende? Sim. Dá lucro às gravadoras? Claro que sim! Se é bom ou não já é outro departamento, mas como gosto de adolescente não se discute (senão eles se rebelam e ameaçam até a 5ª geração da sua família), que fique cada coloridinho no seu quadrado colorido com seus amiguinhos fluorescentes.

Olívia Colares

Lula e o Irã

O presidente mais popular da História do Brasil foi mexer em briga de cachorro grande e velho. É óbvio que ia incomodar os “donos do mundo”.

Para os bonachões da política internacional, ganhar Olímpiadas e Copa do Mundo é pouco, relacionado ao poder político que essas super potências tem sobre todo o Mundo. Ao mudar a forma como a diplomacia internacional é feita até hoje, Lula mexeu em um prato de comida que até então, nenhum país “em desenvolvimento” tinha pensado em tocar, que é tomar prá si a responsabilidade de ditar um diálogo político em âmbito mundial. Lula deu um passo enorme ao mostrar que o Brasil quer brincar de grande, mas isso vai ter seus custos.

Crescer para o mundo é algo que vai a mais do que apenas pedir comida e ajuda monetária (coisa que os países pobres são viciados em fazer). Mas esse processo de crescimento da nossa terra não é de hoje. O Brasil se tornou credor do FMI, além de ter sido uns dos poucos países que não sofreram de cara com a crise do ano passado.

Tudo isso incomoda países que enfrentam crises profundas como EUA e Inglaterra. O primeiro sofreu sua maior recessão em décadas e agora retorna a crescer, mas não é mais o mesmo gigante como antes. A Inglaterra passa por crise política, tem um novo primeiro ministro, com um novo panorama político depois de 13 anos de domínio do partido trabalhista. E nós, há quase 8 anos com o “Cara” do Lula, como disse Barack Obama, temos tido um bom papel internacional. Mas é bom olhar para o futuro, já que Dilma e Serra não têm o mesmo poder que Lula desenvolveu. Estes sim vão herdar uma nova forma de se fazer o Brasil.

Basta ver como eles vão lidar com isso... o que você acha?

Nolstagia da época da naturalidade

Sinto falta do futebol como era antigamente, e olha que não estou falando da bola que se jogava. Se vocês repararem bem, nossos times têm jogado bem, o bom futebol até que retornou as terras tupiniquins. O Santos tá com um timaço, o Corinthians se der certo é um bom time, Grêmio é uma excelente aposta da temporada, o Atlético MG vai longe e Inter e Cruzeiro tem bons times, mas nada é comparável aos tempos áureos do futebol, mas que existe evolução, existe.

Minha saudade é justamente do tempo que o jogador de futebol tinha opinião e não ficava voltando atrás depois de falar as coisas que tinha em mente. Romário, Edmundo e tantos outros eram assim, falavam e problema de quem gostasse ou não. Hoje em dia, existe essa febre do “politicamente chato” onde o jogador tem que pedir desculpas se no dia seguinte, mesmo se a torcida o xinga num dia e ele reclama. Esse foi o caso do Bruno, goleiro que já salvou o gol flamenguista umas mil vezes em outros episódios e ontem pegaram no pé do arqueiro, pela derrota contra a La U. Fala sério. Bruno é jogador de personalidade forte, mas já não é a primeira vez que volta atrás em uma declaração.

Meu amigo, ou fala a coisa ou não, o que não dá é ficar desmentindo no dia seguinte. Jogadores deixem de ser hipócritas, vocês são pessoas e tem o direito de falar o que sentem. Chega de fingir ser politicamente corretos, agindo assim só na sala de imprensa e na vida, fazem uma eterna algazarra. Profissionalismo é uma coisa, agora implantar um comportamento que não é seu, são outros quinhentos...Fala sério.

Opiniões da semana

Flamengo 2 x 3 Universidade do Chile

As vezes fico pensando que a torcida do Flamengo é tão grande que o time rubro-negro tem medo da sua torcida. O que pude ver, nos poucos minutos que me deixei ver a surra que o Fla levou em pleno Maraca (Mais uma vez), me fez pensar seriamente nisso. Como um time de tradição, tarimbado e com jogadores experientes como os do Flamengo, entram numa quarta de finais, jogando como Mengo jogou?

A torcida do Flamengo vai ter que torcer (mais uma vez) pelo poder de superação do time?

Lista de Dunga

Adorei. Calma, não tanto assim, mas só pelo fato de Adriano ter sido cortado, fiquei feliz. Não se pode premiar quem faz tanta lambança como ele fez. Dunga mostrou que tem a sua razão acima de tudo, mas não possuí muita coerência.

Gomes? Um sumido

Doni? Reserva na Roma

Michael Bastos? Ora reserva, ora titular. Joga de ponta esquerda no Lyon.

Gilberto? Já usou a camisa 10 do Cruzeiro, tem atuado no meio campo, além de ter 30 anos.

Josué?? Todo dia me questiono: “Porque ele joga futebol mesmo?”

Julio Baptista? O que torna um reserva da Roma, melhor que o Ronaldinho? Sinceramente não sei.


Concordo com o radialista da Band News FM, Ricardo Boechart. “Sei não, mas se Dunga não trouxer o caneco, a coisa vai ficar feia pro lado do homem”.

Fui!